Tudo é belo”, elogiou Andy Warhol, extasiado com o glamour da vida moderna, a sociedade de consumo, o mundo dos media e as suas estrelas. E ao dizer isto, estava a expressar os sentimentos de uma geração que sentia que a sua era estava a chegar, uma era de “amor” e “liberdade”.
Também na arte se fazia sentir uma nova atitude perante o presente. Jasper Johns, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, Robert Rauschenberg, James Rosenquist, Tom Wesselmann, Richard Hamilton e muitos outros artistas estavam a descobrir Marilyn Monroe, Elvis Presley, Coca-Cola, banda desenhada, publicidade, electrodomésticos e latas de comida como uma realidade estética independente. Popularidade e trivialidade já não eram termos abusivos, mas eram centrais para uma nova compreensão de uma arte cujo objetivo era quebrar as barreiras entre a arte e a vida.
O autor faz-nos um relato pormenorizado dos estilos, temas e fontes da Pop Art, investigando o seu desenvolvimento em diferentes países e fornecendo biografias dos seus principais expoentes.